ALBERGARIA (António Soares). TROPHEOS Lusitanos. Em Lisboa. 1632.

O leilão começará em __ dias e __ horas

Preço base: €800

Preço estimado: €800 - €1 000

Comissão da leiloeira:

ALBERGARIA (António Soares)

TROPHEOS Lusitanos. Trophea Sunt Rerum Gestarum Monumenta, et Victoriae Signa. Sulpitius, & Beroaldus in lib. I. Pharsal. Lucani. Em Lisboa: Impresso por Iorge Rodriguez, 1632.

1 v.:il.; 200 mm. Encadernação inteira de pergaminho moderno com títulos a cor vermalha na pasta anterior e lombada; frontispício com restauro de papel no canto inferio junto ao festo; algumas gravuras totalmente reconstruídas, coladas em papel da época; outros menores restauros.

Obra raríssima, de muito difícil colacção uma vez que os exemplares conhecidos diferem, por vezes bastante, entre si. A obra apresenta as armas das mais ilustres personalidades e famílias titulares da época. Devido à dificuldade na colacção, preferimos apresentar de seguida o que consta neste exemplar.

Texto: portada, um caderno assinado * de 4 fólios com o frontispício, Licenças, retrato do autor, dois sonetos, o primeiro de Manuel Peixoto da Rocha e, no verso de Pedro Noronha de Andrade. Segue-se um outro caderno assinado **, também com 4 fólios, contendo o texto introdutório do autor intitulado "A Nobreza do Reyno de Portugal" que ocupa dois fólios, seguido pela versão latina do mesmo texto nos dois fólios seguintes. Tem também um caderno assinado ¶, com três fólios, contendo o "Indice dos Escudos, e Armas dos Titulares deste Reyno de Portugal" e mais dois fólios, sem assinaturas, um com um Epigrama e um Soneto que é possível pertencer ao caderno * e, finalmente, outro com um texto que começa "Com estas oito letras mostramos os metaes, & cores de que estes escudos são postos".

Neste exemplar, o Índice, o fólio com o Epigrama e das "cores" encontra-se no final do volume, depois das gravuras.

Consultando o exemplar digitalizado da Biblioteca Nacional, verifica-se que não possui o fólio com o Epigrama e o Soneto.

Gravuras:

Sem numeração: a – Rey de Portugal [margens reconstruídas com prejuízo do título]; b – Casa de Bargança Antiga; c – Marques de Ferreira conde de Tentugal; d – Marques d’Govea Conde de Portalegre; e – Bisconde [sic] de Ponte de Lima; f – Arma Redemptoris et Insignia Christhes.

Numeradas: 1 – Nossa Senhora da Assumpçam; 3 – Armas Antigas de Portugal; 5 – Sam Damaso Papa Portugues da Villa de Guimaraes; 6 – Sancto Antonio Natural da Cidade de Lisboa [margens reconstruídas]; 7 – Aparecimento de Christo a El Rey Dom Afonso Enriques; 8 – Armas del Rey Dom Affonso Henriques e do Reyno de Portugal; 9 – Armas del Rey D. Manoel; 10 – Armas das Rainhas de Portugal; 11 – Armas dos Princepes de Portugal; 12 – Armas dos Infantes Filhos Segundos dos Reys de Portugal; 13 – Armas das Infantas de Portugal antes de Casar; 14 – nsignias da Primacia de Braga, e Senhorio da mesma Cidade; 15 – Armas Antiguas da Casa de Bragança; 16 – Armas dos Duques de Bragança; 17 – Armas dos Duques de Barcelos; 18 – Armas da Casa de Aveiro; 19 – Armas do Duque de Torres Novas; 20 – Armas do Duque de Caminha e Marques de Villa Real; 21 – Armas do Conde de Alcoutim; 22 – Armas do Marques de Ferreira; 23 – Armas do Conde de Tentugal; 23 (A) – Armas do Conde de Tentugal; 24 – Armas do Marques de Castel Rodrigo; 25 – Armas do Conde de Lumiares; 26 – Armas dos Marqueses de Alemquer; 27 – Armas do Marques de Gouvea, Conde de Portalegre; 28 – Armas do Marques de Porto Seguro; 29 – Insignias do Bispado de Coimbra e Condado de Arganil; 30 – Armas do Conde de Monsanto Alcaide Mor de Lisboa; 31 – Armas do Conde da Atouguia; 32 – Armas do Conde de Cantanhede; 33 – Armas do Conde de Odemira; 34 – Armas dos Condes da Feira; 35 – Armas do Conde de Tarouca; 36 – Armas do Conde de Villa Nova; 37 – Armas do Conde da Vidigueira; 38 – Armas do Conde do Redondo; 39 – Armas do Conde do Vimioso; 40 – Armas do Conde de Linhares; 41 – Armas do Conde da Castanheira; 42 – Armas do Conde da Sortelha; 43 – Armas do Conde do Basto; 44 – Armas do Conde de Penaguião; 45 – Armas do Conde da Atalaia; 46 – Armas do Conde do Sabugal; 47 – Armas do Conde de Sancta Cruz; 48 – Armas do Conde de Villa Franca; 49 – Armas do Conde de Fialho, Duque de Villa Ermosa Grande de Espanha; 50 – Armas do Conde de Vila Flor; 51 – Armas do Conde de Miranda; 52 – Armas do Conde de S. João; 53 – Conde de Faro: possui uma segunda gravura bastante cortada e colada em fólio da dimensão do volume que não nos parece da obra ; 54 – Armas do Conde de Vila Nova da Galeta; 55 – Armas do Conde de Castel Milhor Alcaide Mor de Pombal e Penamacor; 56 – Armas do Conde do Prado; 57 – Armas do Conde da Eiriceira [sic]; 58 – Armas do Conde de Castro de Ayro; 59 – Armas do Conde de Palma; 60 – Armas do Conde de Valderey; 61 – Armas do Conde de Arcos; 62 – Armas do Conde de Castelnovo, veador da Casa Del Rey; 63 – Armas do Conde de Unhão; 64 – Armas do Conde das Sarzedas; 65 – Armas do Conde de Sam Miguel; 66 – Armas do Conde de Figueiro; 67 – Armas do Visconde de Villa Nova de Cerveira; 68 – Armas do Barão de Alvito; 69 – Armas do Marichal de Portugal; 70 – Armas do Almirante de Portugal; 71 – Armas dos Almeidas; 72 – Armas dos Mellos.

Faltam, pelo menos, as seguintes gravuras: Anjo Custódio; Armas do Conde D. Henrique e S. Pedro de Rates.

¶ Inocêncio, 1, p. 272-273; v.8, p. 308-310

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