Surrealismo Português

[PIMENTA (Alberto) et allia] . TOMA Toma Toma: F(L) an zina o(u) sepa rata d(a) super acta i(n) super rata d(a) super rata a (a) ... 100 tomo. s.d.

O leilão começará em __ dias e __ horas

Comissão da leiloeira:

[PIMENTA (Alberto) et allia]

TOMA Toma Toma: F(L) an zina o(u) sepa rata d(a) super acta i(n) super rata d(a) super rata a (a) … 100 tomo. s.l.: s.n., s.d..

[3] ff.: il.; 220 mm. Brochado.

Raríssima e muito interessante folha de sátira literária onde colaboram Adelina Novais, Alda Clemente, Ana Hatherly, António Aragão, Vitorino de Sousa e Alberto Pimenta, do qual transcrevemos um trecho que ilustra bem o tom erótico-jocoso do folheto, bem como os interessantes jogos de linguagem que aí são produzidos: « “Aber dura benzida dura para toda a vida”, dizia o Bispo de Beija ao Ministro da Juspiça, e nós dizemos: “Não há gata sem rata, nem olho sem cu”. Para não inTro tuzir em demasia, pode-se o pinar que em princípio há três (3) I à lítera ri edade da lítera dura […]». A publicação consta de uma folha desdobrável formando 4 páginas, uma folha intercalar com ilustração na frente, recortada fazendo salientar uma forma fálica, e no verso, acompanhando o texto, uma colagem de pelos (púbicos?), e uma cinta própria com o texto «(Quase) de rastos? Sucedeu em Portugal ainda não há muito, dum momento para o outro, em circunstâncias bem conhecidas.».