Biblioteca Dr. Fernando Tomaz
Lote 2279:
[VERNEY (Luís António)]
VERDADEIRO METODO DE ESTUDAR para ser util á Republica, e à Igreja: Proporcionado ao Estilo, e necessidade de Portugal / Exposto em varias Cartas, escritas polo R. P. *** Barbadinho da Congregassam de Italia ao R.P. *** Doutor da Universidade de Coimbra. – Valensa: Na Oficina de Antonio Balle, 1747. – 4.º; [ ]1, §5, A-Z4, Aa-Kk4; [ ]2, A-Z4, Aa-Gg4, Hh2; [12]-264 e [4]-244 pp.; 220 mm. – Junto com:
PIEDADE (Arsenio da) [Pseud. P. José de Araújo]. – REFLEXOENS APOLOGETICAS A’ OBRA INTITULADA Verdadeiro Metodo de Estudar dirigida a Persuadir hum Novo Metodo para em Portugal se ensinarem, e aprenderem as sciencias, e refutar o que neste Reino se pratica; […] Valensa: Na Officina de Antonio Balle, 1748. – 4.º [ ]2, A-G4; [4]-54 pp.; 220 mm. – Junto com:
RESPOSTA AS REFLEXOENS que o R.P.M. Fr. Arsenio da Piedade Capunho fez ao Livro intitulado: Verdadeiro metodo de estudar / Escrita por outro Religioso da dita Provincia para dezagravo da mesma Religiam, e da Nasam
Valensa: Na Oficina de Antonio Balle, 1748
4.º; [ ]1, A-L4; [2]-86-[2] pp.; 220 mm.
Luís António Verney (1713-1792) pertencente ao que a HIstória da Literatura chamou de "estrangeirados", foi um importantíssimo doutrinário do século das luzes em Portugal. Este seu Verdadeiro Método de Estudar procura reformar o Ensino em Portugal apontando várias soluções importantes, entre elas uma reforma ortográfica (que usa nesta sua obra) abolindo vocábulos obsoletos e introduzindo outros "necessários à expressão abstrata, como "pensar", "juízo", "entendimento", "talento", com os significados em que de facto acabaram por consagrar-se" (Hist.Lit.Portuguesa, p. 581) e a norma de se iniciarem os estudos gramaticais na língua materna em vez da latina. Esta sua proposta deu origem a uma importante polémica na qual se publicaram vários folhetos. Este exemplar possui dois desses folhetos, o primeiro do P. José de Araújo e o segundo do próprio Luís António Verney respondendo àquele. Veja-se a bibliografia completa desta polémica em Inocêncio, V, p. 222 e seguintes. A cada um destes folhetos falta uma folha preliminar. Segunda edição (a primeira é de 1746 no mesmo lugar e impressor). Raro e estimado.
Inocêncio, IV, 249; V, 222; Samodães, 3496 (1.ª ed.); Importante Biblioteca Particular, VI, 878; Hist.Literatura Portuguesa, pp. 579-589
Todas as informações contidas no site ECLÉCTICA LEILÕES® são sua propriedade exclusiva e não podem ser reproduzidas sem autorização prévia
Share this lot: