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RODRIGUES (Manuel). SVMMA de Casos de Consciencia, con advertencias muy provechosas para confessores, con vn orden Iudicial a la postre: en la qual se resuelve lo mas ordinario de todas las materias morales. Agora novamente vista, corregida, y añadida por

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Comissão da leiloeira:

RODRIGUES (Manuel)
SVMMA de Casos de Consciencia, con advertencias muy provechosas para confessores, con vn orden Iudicial a la postre: en la qual se resuelve lo mas ordinario de todas las materias morales. Agora novamente vista, corregida, y añadida por el Author. Compuste / por el P.F. Manuel Rodriguez Lusitano […]
En Lisboa: Por Antonio Alvarez, 1595

8.º; +//4, A-Z, Aa-Yy//8, Zz//4, a-z, A-E, aa-cc//8, dd//10; [8], 746, 368, [80, 2 br.], 66, [2 br.] pp.; 200 mm.

RARÍSSIMO quinhentista português não referido por D. Manuel II e apenas referenciado por Anselmo, que nunca viu nenhum exemplar desta edição. Fr. Manuel Rodrigues, natural de Estremoz, estudou Direito Civil na Universidade de Coimbra. Destacou-se de imediato pelo seu talento e dedicação à causa forense. Recebeu o hábito na Província Capucha de S. José em Castela, passando depois para a Província de S. Tiago. Estudou Teologia, aplicando-se posteriormente ao estudo da Moral e Direito Canónico, distinguindo-se pela sua qualidade tal como tinha acontecido com o Civil. Segundo Barbosa, não havia controvérsia grave para a qual não fosse eleito Juíz árbitro, sendo os seus votos em colectivo de juízes tidos em alta consideração. Faleceu em Salamanca.
Em toda a bibliografia consultada não encontrámos referências à presente edição. Samodães refere a edição de 1604 como “edição primitiva e, que nos conste, a única até hoje publicada”, afirmação que nos espanta, pois até Barbosa dá indicação de várias edições impressas em Espanha antes e depois da constante no catálogo. No Catálogo da Biblioteca de Salema Garção refere-se também uma edição impressa em Lisboa, por António Alvares, em 1597, a mesma referida por D. Manuel II. Por fim, Anselmo descreve a presente edição a partir de uma nota de Sousa Viterbo, dizendo: “Notícia transcrita de Viterbo, séc. XVI, que diz existir um exemplar desta ed. na B.N. de Lisboa, onde o não encontrámos. Só conhecemos a ed. de 1597, adiante mencionada sob o número 42”. É portanto, de extrema raridade a presente edição porquanto desconhecida dos principais bibliógrafos nacionais, incluindo D. Manuel e António Anselmo.
(Barbosa, III, p. 354; Samodães, 2849; Salema Garção, II, 3636; D. Manuel, III, 252; Anselmo, 37)

 

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